PubMed-por:28194385
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{"target":"https://pubannotation.org/docs/sourcedb/PubMed-por/sourceid/28194385","sourcedb":"PubMed-por","sourceid":"28194385","source_url":"https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28194385","text":"OBJETIVO: Relatar os resultados dos primeiros casos de transplante osteocondral a fresco na articulação do joelho no Brasil com um mínimo de seguimento de dois anos.\nMÉTODOS: Foi feito um protocolo de captação, processamento e uso de transplantes osteocondrais a fresco na articulação do joelho. Iniciou-se com modificações na legislação vigente, técnicas de captação de enxertos, processamento imediato, armazenamento a fresco dos enxertos e uso de duas técnicas cirúrgicas de transplante osteocondral. Oito pacientes foram transplantados e acompanhados com mínimo de dois anos de seguimento.\nRESULTADOS: Os pacientes foram avaliados por meio dos questionários do International Knee Documentation Committee (IKDC) subjetivo, Knee Injury and Osteoarthritis Outcome Score (KOOS) e índice de Merle D’Aubigne e Postel modificado. A média da pontuação da escala IKDC subjetiva pré-operatória foi de 31,99 ± 13,4 e de 81,26 ± 14,7 no pós-operatório e da escala KOOS pré-operatória foi de 46,8 ± 20,9 e de 85,24 ± 13,9 no pós-operatório, com melhoria significativa ao longo do tempo (p \u003c 0,01). A média da pontuação pelo índice de Merle D’Aubigne e Postel modificado foi de 8,75 ± 2,25 no pré-operatório e de 16,1 ± 2,59 no pós-operatório. O resultado do teste de Friedman para amostras não paramétricas demonstrou melhoria significativa ao longo do tempo (p \u003c 0,01).\nCONCLUSÕES: O transplante osteocondral a fresco no Brasil é um procedimento seguro, com bons resultados clínicos em curto e médio prazo para o tratamento de lesões osteocondrais maiores do que 4 cm2 na articulação do joelho.","tracks":[]}