PubMed@pruas_18:32321075_pt JSONTXT

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{"project":"PT_NER_NEL_mabarros","denotations":[{"id":"T1","span":{"begin":16,"end":24},"obj":"MESH:D013577"},{"id":"T10","span":{"begin":1337,"end":1343},"obj":"MESH:D004194"},{"id":"T11","span":{"begin":1611,"end":1617},"obj":"MESH:D004194"},{"id":"T12","span":{"begin":231,"end":239},"obj":"MESH:D018352"},{"id":"T13","span":{"begin":723,"end":731},"obj":"MESH:D018352"},{"id":"T14","span":{"begin":1275,"end":1283},"obj":"MESH:D018352"},{"id":"T15","span":{"begin":152,"end":158},"obj":"MESH:D003643"},{"id":"T2","span":{"begin":16,"end":49},"obj":"MESH:D045169"},{"id":"T3","span":{"begin":60,"end":66},"obj":"MESH:D001938"},{"id":"T4","span":{"begin":104,"end":109},"obj":"MESH:D014780"},{"id":"T5","span":{"begin":208,"end":213},"obj":"MESH:D014780"},{"id":"T6","span":{"begin":257,"end":263},"obj":"MESH:D001938"},{"id":"T7","span":{"begin":335,"end":340},"obj":"MESH:D014780"},{"id":"T8","span":{"begin":1012,"end":1017},"obj":"MESH:D014780"},{"id":"T9","span":{"begin":1228,"end":1233},"obj":"MESH:D013995"},{"id":"T16","span":{"begin":110,"end":119},"obj":"MESH:D007251"},{"id":"T17","span":{"begin":110,"end":121},"obj":"MESH:D005585"}],"text":"A vigilância de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no Brasil visa a caracterizar a circulação dos vírus Influenza A e B em casos hospitalizados e óbitos, tendo sido ampliada em 2012 para incluir outros vírus respiratórios. A COVID-19 foi detectada no Brasil pela primeira vez na 9ª semana epidemiológica de 2020 e o teste para o vírus SARS-CoV-2 foi incluído no protocolo de vigilância a partir da 12ª semana epidemiológica. O objetivo deste estudo foi investigar o padrão de hospitalizações por SRAG no país após a entrada do SARS-CoV-2, comparando o perfil temporal, etário e de resultados laboratoriais com os anos de 2010 a 2019. Em 2020, a hospitalização por SRAG, contabilizada desde a data do primeiro caso de COVID-19 confirmado até a 12ª semana, superou o observado, no mesmo período, em cada um dos 10 anos anteriores. A faixa etária acima de 60 anos foi a mais acometida, em nível acima do histórico. Houve um aumento considerável de testes laboratoriais negativos, sugerindo a circulação de um vírus diferente dos presentes no painel. Concluímos que o aumento das hospitalizações por SRAG, a falta de informação específica sobre o agente etiológico e a predominância de casos entre idosos, no mesmo período de tempo em que cresce o número de casos novos de COVID-19, é coerente com a hipótese de que os casos graves da doença já estejam sendo detectados pela vigilância de SRAG com sobrecarga para o sistema de saúde. A inclusão da testagem para SARS-CoV-2 no protocolo de vigilância de SRAG e sua efetiva implementação são de grande importância para acompanhar a evolução dos casos graves da doença no país."}

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