PubMed-por:29930676 JSONTXT

{"target":"https://pubannotation.org/docs/sourcedb/PubMed-por/sourceid/29930676","sourcedb":"PubMed-por","sourceid":"29930676","source_url":"https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29930676","text":"CONTEXTO: A amputação e a desarticulação objetivam melhorar a saúde de um indivíduo, mas esses tratamentos apresentam taxas significantes de mortalidade que variam de acordo com os fatores relacionados.\nOBJETIVO: Identificar as associações entre os determinantes da mortalidade pós-operatória da amputação.\nMÉTODOS: Estudo do tipo caso-controle (óbito versus não óbito) em que foi adotada a descoberta de regras de associação (abordagem da mineração de dados) e métricas epidemiológicas sobre 173 registros de pacientes amputados em um hospital público de Santa Catarina em 2014.\nRESULTADOS: Os principais determinantes foram: idade \u003e 60 anos [odds ratio (OR) = 3,0], sexo feminino (OR = 2,0), baixa escolaridade, hipertensão (OR = 3,0), diabetes (OR = 1,6) e tabagismo (OR = 1,8). Dos pacientes com idade entre 60 a 69 anos (38%), 87,9% evoluíram para alta, estando o óbito associado a doença vascular periférica. Quando a idade foi \u003e 70 anos, embolia e trombose de artérias dos membros inferiores foram o fator de exceção (óbito). As patologias com maior associação ao óbito foram doença vascular (47,0%), diabetes (29,4%), doença cardíaca (razão de risco = 11,4), doença renal (OR = 10,4) e doença pulmonar (OR = 5,2). As cirurgias proximais estiveram mais associadas ao óbito do que as distais. Entre os pacientes que foram a óbito, 76,0% foram submetidos a raquianestesia e 24,0% a anestesia geral.\nCONCLUSÃO: A mineração de dados permitiu identificar as associações vinculadas ao óbito entre as diferentes variáveis e diagnósticos, como por exemplo, entre idade \u003e 70 anos e diagnóstico de embolia e trombose de artérias dos membros inferiores.","tracks":[]}