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PubMed-por:30071570 JSONTXT

INTRODUçãO:  A indução do trabalho de parto é uma prática comum e sua associação com o aumento da taxa de cesarianas tem sido questionada. O presente estudo surge com o objetivo de avaliar o impacto da indução do trabalho de parto na taxa global de cesarianas e de analisar as taxas de cesarianas de acordo com o método de indução do trabalho de parto utilizado e com o grupo de Robson. MéTODOS:  Realizamos um estudo retrospectivo com inclusão de grávidas submetidas a indução do trabalho de parto em um hospital terciário em 2015 e 2016. Todas as mulheres forram classificadas de acordo com a classificação de Robson. As taxas de cesarianas foram analisadas e comparadas em função do método de indução de trabalho de parto utilizado. RESULTADOS:  Foram incluídos 1.166 casos. A taxa de cesarianas após a indução do trabalho de parto foi de 20,9%, correspondendo a 23,1% do total de cesarianas realizadas em 2015 e 2016. Os grupos 5 e 8 da classificação de Robson foram os que apresentaram as maiores taxas de cesarianas (65,2% e 32,3%, respectivamente). O grupo 2 foi o que mais contribuiu para a taxa global de cesarianas, por representar 56,7% do total da população. As prostaglandinas intravaginais foram o método mais utilizado (77%). O cateter de Foley transcervical foi o método mais utilizado no grupo 5 e as prostaglandinas intravaginais nos restantes. A taxa de cesarianas foi superior quando se utilizou o cateter de Foley transcervical (34,1%). CONCLUSãO:  A indução do trabalho de parto com cateter de Foley transcervical associou-se a uma maior taxa de cesarianas, em provável relação com a sua maior utilização no grupo 5.

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