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PubMed-por:29185621 JSONTXT

OBJETIVO: Descrever a abordagem terapêutica e estabelecer a relação entre características sociais, econômicas e o cuidado de crianças nos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis. MÉTODOS: Estudo descritivo com cálculo amostral de 294 crianças em acompanhamento nos dois Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis em Fortaleza, no Ceará, no período de fevereiro a dezembro de 2012. Os participantes estavam acompanhados por seus cuidadores, pais ou responsáveis. Os dados foram coletados mediante aplicação de formulário validado para os cuidadores, contendo as variáveis sociais, econômicas e cuidado. A análise bivariada utilizou o teste χ2 para verificar diferenças entre as proporções, com nível de significância 5%, intervalo de confiança 95%. RESULTADOS: Foram selecionadas 292 crianças de 3 a 12 anos, por ordem de atendimento no serviço, a maioria do sexo masculino (74,3%) pertencentes às classes D e E (89,3%). A hipótese diagnóstica mais frequente referida pelo cuidador foi a de transtornos mentais. Três formas de abordagens terapêuticas foram identificadas: abordagem medicamentosa (44,5%), abordagem não medicamentosa (11,6%) e combinação da abordagem medicamentosa com as técnicas psicoterapêuticas (43,8%). Houve significância estatística entre a presença de abordagem terapêutica e a situação de moradia (p=0,021), bem como com as variáveis, “melhora” com o tratamento (p=0,002) e “problemas” com o tratamento (p=0,004). CONCLUSÕES: O estudo permitiu evidenciar que a abordagem terapêutica combinada (tratamento medicamentoso e não medicamentoso) proporciona maior efeito benéfico às crianças. Desse modo, associar o medicamento às técnicas psicoterapêuticas pode constituir-se como uma das principais estratégias terapêuticas da política de saúde mental infantojuvenil.

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