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PubMed-por:28868399 JSONTXT

O adenocarcinoma do pâncreas é uma das neoplasias digestivas com pior prognóstico, sendo fundamental um diagnóstico correto e precoce. Com o desenvolvimento de novas opções terapêuticas é essencial um estadiamento preciso. A ecoendoscopia apresenta um papel relevante em todas as fases da abordagem destes doentes.A acuidade da ecoendoscopia no diagnóstico de adenocarcinoma pancreático é elevada. A possibilidade de realização de punção aspirativa aumenta o potencial diagnóstico, não havendo ainda consenso relativamente a vários aspetos da técnica, nomeadamente em relação à presença de citopatologista durante o procedimento, tipo e diâmetro de agulha, número de passagens e utilização estilete e aspiração. Nos anos recentes tem-se assistido à utilização de ecoendoscopia com contraste (CE-EUS) ou elastografia (EUS-E) como adjuvante da ecoendoscopia. Estas técnicas apresentam elevada sensibilidade e uma citologia negativa não exclui malignidade se a CE-EUS e/ou EUS-E apresentarem características sugestivas de malignidade. A ecoendoscopia mantém-se um dos principais métodos no estadiamento do adenocarcinoma pancreático, em especial na presença de doença não metastática que aparenta ser ressecável noutras técnicas imagiológicas.A ecoendoscopia é fundamental na avaliação pré-operatória do adenocarcinoma pancreático e na definição da correta estratégia de tratamento. A possibilidade de obtenção de amostras de lesões ou adenopatias suspeitas, através de punção aspirativa, assim como a utilização de contraste e elastografia, fazem da ecoendoscopia uma técnica ideal no diagnóstico e estadiamento.

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